Você é Ansioso?
- Regina Chaves
- 21 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 16 de out. de 2024
A ansiedade faz parte do repertório humano, e é muito comum quando estamos com expectativa de algo que desejamos , de algum desafio, ou de algo que tememos. Em condições normais, ela mobiliza nossos recursos internos para perseguir o objetivo almejado.
O problema é quando ela passa do limite. A ansiedade excessiva e/ou constante, derruba o desempenho, tira a pessoa do momento presente, e impede que ela aproveite a vida, chegando a ponto de ser debilitante, quando a pessoa apresenta síndrome do pânico, ansiedade generalizada etc, e passa a evitar sair de casa, frequentar festas e outros eventos, por receio de passar mal.
O contexto atual de muita informação, altas exigências do mercado de trabalho, exposição às redes sociais, estão nos levando a índices galopantes de ansiedade. Até mesmo as crianças vêm sofrendo com esses fatores, e manifestando sinais e sintomas, cada vez mais precoces.
As crises de síndrome do pânico e de ansiedade estão na linguagem de adolescentes, que, se não as vivenciaram, certamente já acompanharam colegas nessa situação. Os adultos também padecem desse mal, mas parece que as novas gerações, que já nasceram no ritmo alucinante da internet, ficam ainda mais suscetíveis a essas crises.
A terapêutica, nesses casos, é o retorno ao simples. Entrar em contato consigo mesmo, atentar para o corpo, para a respiração, são formas de manejar as crises, e mais ainda de prevê-las e evitá-las.
O manejo é apenas o primeiro movimento da terapia, passa por exercícios que são feitos na sessão e fora dela e levam, rapidamente, ao alívio, prevenção e frequentemente à extinção das crises.
O segundo movimento, é a mudança de hábitos, de modo de pensar e de entender que se pode escolher diferente. Esse movimento é mais lento, exige autoconhecimento e com o tempo, leva a um maior centramento, à capacidade de a avaliar melhor as situações, e principalmente, de perceber a si mesmo, recuperando a autodeterminação, aqui, trata-se de algo mais interno e ligado aos sinais do corpo, do que à imposição de padrões de fora para dentro.





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