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Depressão - Quando nada mais faz sentido

  • Foto do escritor: Regina Chaves
    Regina Chaves
  • 21 de set. de 2024
  • 2 min de leitura
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Na depressão, a pessoa se encontra em um estado de tristeza e falta de energia, que nem sempre é compreendido pelos demais. o depressivo fica sem forças, abatido, e mesmo sem motivos aparentes, não consegue realizar tarefas simples, chegando a deixar de tomar banho, se alimentar, e de ter gosto pela vida.


Essa situação pode ter diversas causas, e consequentemente, diversos tipos de tratamento. 


Existe a depressão exógena, ou circunstancial, quando ela ocorre por um motivo pontual, mas muito importante, como a perda de uma pessoa próxima, de um emprego, perda de situação financeira e outras. Nesse caso, a pessoa entra em luto, é como se tudo ficasse cinzento e sem graça, e ela precisa de tempo e apoio para elaborar a situação e se recuperar.


Também existem questões fisiológicas, que atuam no estado depressivo, como privação de sono, má alimentação, e outros fatores que alteram o humor, a libido e o ânimo para a vida. Nesse caso, convém investigar se há o quadro de Síndrome de Burnout, que é o esgotamento físico e mental, relacionado com altas exigências profissionais ou de cuidados com outras pessoas. Saiba mais sobre ela nesse mesmo blog, caso queira se aprofundar.


No entanto, a depressão que mais ocupa o consultório, é aquela que não tem motivação aparente, em que a pessoa aparentemente tem tudo, e sua vida está em ordem, mas não consegue seguir em frente, não tem ânimo para trabalhar, se divertir, ou mesmo para cuidar de si. Fica fechado, evitando contato social, se envergonha de estar assim, mas não sabe como mudar.


Também existem os depressivos funcionais, que conseguem dar conta das atividades do dia a dia, mas que carregam um vazio, falta de emoção e sentido, desvalor por si mesmo, pela vida, pelo mundo, e que, muitas vezes, não conseguem explicar seu mal estar em palavras.


Nesses casos, procuramos entender onde o fio da emoção foi rompido, recuperar o “eu sou”, entender em que momento a pessoa perdeu a conexão consigo mesmo. 



 
 
 

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PSICÓLOGA REGINA CHAVES

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